Osecretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Paulo Cesar Domingues, participou nesta segunda-feira (18/10) do Congresso Intersolar South America 2021. Realizado de 18 a 20 de outubro em São Paulo, o Intersolar é a maior feira do setor na América do Sul, reunindo especialistas para tratar de temas atuais em energia fotovoltaica.
Durante o evento, o secretário do MME destacou o papel da energia solar fotovoltaica na matriz de energia elétrica brasileira e as oportunidades e desafios da fonte. Segundo Paulo Cesar, o crescimento dessa fonte tem sido vertiginoso não só no Brasil, mas também no mundo. “A energia solar era praticamente inexistente no Brasil há cinco anos atrás. A capacidade instalada era irrelevante. Atualmente, já estamos em vias de alcançar a capacidade instalada de 11 GW, considerando a solar centralizada e a distribuída, número próximo da capacidade da maior hidrelétrica puramente brasileira, que é a Usina de Belo Monte”, disse.
Atualmente, o Brasil ocupas a 14ª posição no ranking mundial de capacidade instalada em energia solar e, mantido esse crescimento, em pouco tempo figurará entre os dez primeiros.
Um aspecto importante da energia solar é que, além dos benefícios energéticos e ambientais, ela propicia benefícios sociais e econômicos para os municípios onde são instalados os empreendimentos, com a criação de empregos de qualidade, gerando renda e aquecendo a economia local. “Em geral, a instalação de usinas solares fotovoltaicas melhora o IDH e o PIB dos municípios que as recebem”, disse Paulo Cesar.
Incentivos para o desenvolvimento dessa tecnologia no país tem sido importantes para esse sucesso. O Governo Federal zerou impostos de importação para equipamentos de energia solar, o que tem aumentado, ainda mais, a competitividade da fonte solar no brasil. Além disso, há linhas especiais de crédito para o financiamento de equipamentos ou para a construção de usinas de geração de energia solar.
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